linguagens de internet e outras aleatoriedades

em meados de 2016, se não me falha a memória, comecei a tirar todas as maiúsculas dos meus textos no instagram. infelizmente, essa conta não existe mais e perdi tudo que tinha nela. foi um momento de crise, de verdade, ter simplesmente deletado a conta. uma pena, queria poder lê-los agora, mas enfim...

fases, liberdades e lances não tão subjetivos assim

ás vezes, prefiro não ser esse ser presente e encarcerado à realidade. só pra poder sentir a respiração mais lenta e os seres se moverem devagar. alterando a velocidade da vida, dos pensamentos, das emoções. ligeiramente mais livre. devagar sobre ideias mais simples, menos palpáveis, mais imaginativas. ligeiramente mais livre, agora com mais certeza. 

sobre ser muito sentimental e outras bobagens imperdíveis

foi numa noite dessas que acordei chorando. já fazem um mês ou dois. tive um pesadelo. hoje não lembro o que era, mas lembro da sensação. doía o peito. um choro muito profundo. como se as lágrimas viessem de um outro lugar além do corpo, além do tempo.

bote fé ou bote fogo

certa vez, acordei sob uma montanha. era quieto, frio e solitário. você não estava lá. me senti em casa, segura e em paz. tudo que é bom dura pouco. ninguém queria que eu tivesse esse tanto de liberdade, esse tanto de solidão, esse pouco de autonomia, principalmente você. eu tinha que descer a montanha e voltar para a casca velha e enrugada. ao meu retorno, me dirigiu aquele olhar de quem já não conhece afetos e eu sabia que não havia sobrado mais nada do que um dia senti por você.

o ano mais rebelde da minha vida

se eu dissesse que o ano de 2022 foi muito maluco provavelmente a nicole do passado não acreditaria. esse ano foi sobre pequenas revoluções no presente para grandes passos no futuro. é hora de fazer a contabilização do saldo anual de acontecimentos e ver no que deu.