sem retorno

de: consciência (a minha). 

para: mim (eu).

as minhas luzes no fim do túnel da quarentena

são sete e meia. acordo de súbito, mas com preguiça ou não, levanto. arrumo a cama. vou pra cozinha. dou play e deixo o In Rainbows tocando no celular enquanto lavo a louça, varro a casa, pego as roupas secas do varal, dobro e guardo tudo. finalmente tomo meu banho e já são quase nove quando faço um café gostosinho pra passar mais um dia em casa. ligo o computador, abro os portais de notícias e sou instantaneamente bombardeada com quarentena, covid-19, pandemia, corona vírus, auxílio emergencial, genocidas, oms, desemprego, fome, cloroquina, cura e....ufa, quanto fôlego.

lá e de volta outra vez

cá estou eu novamente e mais uma vez. mas ué, como assim novamente? sim, esse é o primeiro texto. quer dizer, provavelmente você que chegou aqui não me conhece. isso não significa que eu já não esteja nessa pindaíba a um tempinho. instagram, wordpress, tumblr, spirit e no mais, sem pressa, agora estou aqui. certo. tudo explicado. agora faço jus ao título deste texto, o qual humildemente pego emprestado do querido Tolkien.