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retalhos de janeiro


sonhei de pés no chão. um sonho claustrofóbico e desconfortável. de caminho hipnótico, alucinante. despertando e apagando pra continuar. aqui dentro ou aí fora, não faz diferença, todos os lugares remetem a um baú fechado, ela me diz. acredito nela. bebi um chá de camomila com leite, de manhã. conheci minha primeira autora argentina, lendo seu morra, amor. por uma noite, pertenci à mente daquela mulher sem nome. agora, ariana harwicz é alguém que preciso observar os passos. 

coisas, coisas, coisas


comecei a escrever esse texto há um bom tempo. digitei sobre coisas que aconteceram a meses e outras que aconteceram a alguns dias. não era a minha intenção, já que não costumo perdurar demais. tendo a desistir de expor. vou cortando até não sobrar nada. é irrelevante, não vale a pena ser dito. muito provável pela falta de confiança no que digo. tenho medo do que pareço enquanto falo, como se certas palavras não fossem condizentes com o Eu que conheço. 

discos, adolescência e portas se abrindo


a minha história com a música começou muito antes de eu nascer... brincadeira. porém, mesmo você não querendo saber, te digo que a minha mãe adora relembrar das noites as quais colocava Shania Twain pra tocar, e me balançava no colo até muito tarde. parecia que eu na minha pouca idade já ansiava por esse momento e não pregava os olhos até que acabasse. algumas coisas não mudam mesmo.

5 de julho em 4 atos

hoje de manhã ouvi uma música que não ouvia há muito tempo. . acabei revivendo o álbum inteiro. senti nostalgia imediata, pois tive oportunidade de ver a bandavoou ao vivo, lá em 2015, com a minha melhor amiga daquela época (e paixão secreta pro mundo hoje, pra ela não, pois ela sabe). aí me apaixonei de novo. pela música e pela lembrança. 

de ônibus pra Terra do Nunca!


Antes de tudo queria agradecer mais uma vez a todo mundo que me enviou forças nos comentários da última postagem. O meu pai está super bem, só com tosse ainda, mas já está bem mais forte e saudável (ou seja, rindo à toa e tirando sarro da minha cara). Finalmente, o dia agendado do teste de Covid veio e deu negativo. Aparentemente, foi uma gripe comum que pegou ele de jeito. Muito estranho, sinceramente, mas que bom. Vai ficar tudo bem.

e aí transformei lixo num evento (um post que prometo não apagar)


- Sinto cheiro de cigarro e maconha o tempo todo

- Meus cafés nunca ficam bons e só me trazem ansiedade

- Loveless voltou a ser onde moro

as minhas luzes no fim do túnel da quarentena

são sete e meia. acordo de súbito, mas com preguiça ou não, levanto. arrumo a cama. vou pra cozinha. dou play e deixo o In Rainbows tocando no celular enquanto lavo a louça, varro a casa, pego as roupas secas do varal, dobro e guardo tudo. finalmente tomo meu banho e já são quase nove quando faço um café gostosinho pra passar mais um dia em casa. ligo o computador, abro os portais de notícias e sou instantaneamente bombardeada com quarentena, covid-19, pandemia, corona vírus, auxílio emergencial, genocidas, oms, desemprego, fome, cloroquina, cura e....ufa, quanto fôlego.