Havia uma senhora de cabelo castanho alto e curto, com uma silhueta de estatura baixa. Se também haviam outras como ela no ponto de ônibus não as vi, mas aquela de pés ligeiros lembrava Dona Léia, minha avó. Ela subiu os degraus do ônibus com dificuldade. Vi o carro deixando a rua. Momentos depois, não saberia precisar, a vi novamente correr apressada atrás de um outro que já alertava querer seguir. Será que antes pegou o errado? Para onde ia? Uma menina, atrás dela, apoiava a mão nas costas da mais velha. “Esses ônibus não passam mais no Indianópolis?” ouvi a senhora perguntar para o motorista.