a poesia na conquista de seu amante (você)


Dead Poets Society (1989)
esse ano eu tive contato com muitos poemas. não era a minha primeira opção de consumo em arte, mas não por desgostar ou por falta de interesse, era um não conhecer. o meu primeiro contato (verdadeiro e interessado) foi com os poemas da Larissa Fonseca. meu impulso foi regado pela poesia dela. aos poucos ia percebendo os versos, as nuances... nos momentos em que abria para lê-los percebia que havia uma sensibilidade (poética) que eu precisava desenvolver mais. também precisava de um chute na canela (metafórico).

2 anos de estranho peixe, voltando à terapia e falhas de código

depois de 4 meses sem sessões, ao voltar a frequentar a terapia, a psicóloga novamente me diz: pensamentos surgem aos montes numa mente ansiosa e a grande maioria deles não é verdadeira. a ficha finalmente caiu quando me deparei recentemente com 3 textos no quais discursei furiosamente sobre coisas que no dia seguinte já não me representavam mais. a propósito, feliz aniversário para o estranho peixe. as falhas no código do blog tem a ver com tudo isso. 

selfies, Sylvia Plath e conexões forçadas

A autora Sylvia Plath sorrindo ao ar livre.
nem sempre tive problemas com minha própria imagem. pensar sobre isso se tornou recorrente há alguns anos, principalmente quando decido renovar fotos de perfis virtuais. seja uma imagem em reflexo de espelhos ou fotografias, vai muito além de achar desagradável esteticamente ou não, é sobre não conseguir me reconhecer. parecem seres completamente diferentes, de nomes e personalidades distintas. todas as vezes. olho para um retrato que fiz de mim mesma e observo espantada uma registrada por outro olhar que não o meu. quem é essa pessoa? 

um date em Pânico

depois de um grande sim, eu aceito, me encontrei em uma sala escura de cinema. era óbvio que provavelmente a única pessoa que assistiria um filme de terror e comigo, seria ela. quem mais o faria? o fato é que o filme não é lá algo romântico, tampouco provindo da caixinha de obras de horror aclamadas atualmente, como os filmes do Jordan Peele (Run, Us, e, inclusive esse ano sai Nope), O Babadook, Hereditário, A Bruxa, Invocação do Mal, Corrente do Mal, etecetera e etecetera. são ótimos (exceto por esse último que creio na falta de noção que se deu), mas então quem, em sã consciência, assistiria ao meu lado mais uma sequência saturada de filme trasheira violenta e pagasse por isso?