15 de dez. de 2021
27 de nov. de 2021
garotas que choram
arte por @sseongryu |
19 de out. de 2021
pensamentos de varanda
by Matteo Pericoli |
numa manhã de feriado, um passarinho entrou pela porta da varanda e pousou na ponta do sofá da sala. o presságio de um ser em desespero pra encontrar uma saída daquele mundo estranho, o qual estaria a desbravar, me motivou a espantar o coitado no segundo seguinte à sua chegada. sou uma ótima anfitriã, como podem imaginar.
30 de set. de 2021
wake me up when september ends
12 de set. de 2021
11 de set. de 2021
2 de set. de 2021
31 de ago. de 2021
bio
agora sou abismo. vazia, profunda, delirante.
agora sou paciente. mentirosa, transparente, estampo medo nas retinas.
agora sou escritora. me preocupo com cada palavra que digito. a ordem, as repetições, a intensidade. um final, um meio, um começo.
agora sou gaiata. brindo felicidade, risada é alimento, movimento.
agora sou peso. jogo sonhos pela janela, despenco do parapeito dela, não há um fundo.
me perco em minhas personagens. não sei quem sou. talvez todas elas. acredito: nenhuma é igual. encaro as moléculas flutuantes de cada e não me vejo nelas. são minhas? quem sou? quem deveria ser? se existir for carregar essa mala pesada com formas de ser, não quero. arrastar uma bagagem que destrói cerâmicas de realidade com seu peso de mentira é ridículo.
qual será a próxima persona que irei tomar como minha? quem é a verdadeira eu? existe uma verdadeira? de qual eu gosto mais? qual as pessoas veem?
às vezes estou bem e escrevo. se passam dias e volto ao meu estado esquisito de espírito que rasteja pela terra arranhando os joelhos e já não assumo o sentimento feliz pelo qual dediquei palavras. devo joga-las fora? não as reconheço. não foi eu quem disse. foram elas. elas me sufocam. elas me sufocam.
ás vezes estou mal e escrevo. se passam dias e volto ao meu estado esquecido de vida. as palavras não parecem vir de mim, afinal estou completamente vazia. de onde elas vêm?
temo o que sentará à minha frente. me encarar, ouvir meus porquês idiotas. tenho medo do que direi, será que vou inventar? mentir? não é o meu propósito, mas ás palavras me fogem e não sei me explicar.
prazer.
24 de ago. de 2021
coisas, coisas, coisas
29 de jul. de 2021
mais uma clássica batalha olímpica: eu x eu mesma
21 de jul. de 2021
discos, adolescência e portas se abrindo
12 de jul. de 2021
saindo da toca
5 de jul. de 2021
5 de julho em 4 atos
hoje de manhã ouvi uma música que não ouvia há muito tempo. nó. acabei revivendo o álbum inteiro. senti nostalgia imediata, pois tive oportunidade de ver a bandavoou ao vivo, lá em 2015, com a minha melhor amiga daquela época (e paixão secreta pro mundo hoje, pra ela não, pois ela sabe). aí me apaixonei de novo. pela música e pela lembrança.
3 de jul. de 2021
nicole em 4 por 4
2 de jul. de 2021
é tempo de formigas #2: a saga
1 de jul. de 2021
junhos de outrora
revivo as histórias na cidade dançante, enquanto incendeia tudo no peito, que nem brasa estralando no fogo. eu sei que é junho. as bandeirinhas coloridas, a cortina incandescente pelas ruas do centro, os balões gigantes enfeitando os postes, as luzes enfim, brilham junto ao céu escuro estrelado. a felicidade mais do que presente, é sentida, compartilhada. os olhos das pessoas brilham mais que os astros do céu, é junho, afinal.
24 de jun. de 2021
é tempo de formigas
15 de jun. de 2021
se avexe não, amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada
14 de jun. de 2021
4 de jun. de 2021
descascando batatas & falando
de ônibus pra Terra do Nunca!
28 de mai. de 2021
Rafael e o rosto-sorriso
Toyoi Yuuta - tumblr do artista |
20 de mai. de 2021
e aí transformei lixo num evento (um post que prometo não apagar)
- Meus cafés nunca ficam bons e só me trazem ansiedade
- Loveless voltou a ser onde moro
27 de abr. de 2021
Te odeio.
9 de abr. de 2021
Journey: choro, areia e obra de arte
6 de abr. de 2021
Elayne Baeta, abraços em áudio e laranja ultraforte... ultra!
24 de mar. de 2021
Vovó e o mar
Era uma manhã ensolarada. Vovó sorria á toa porque iria a praia. Adorava o mar. Eu acompanhava seu corpo pequeno e ligeiro pela casa antiga de teto de madeira roída pelas traças. "Já colocou o maiô, vó?" Ela ria e ria. Por um breve momento, esqueci que ela não estava mais aqui. "Pegou o dinheiro pro amendoim?". "Peguei vó!".